No domingo, dia 13 de Fevereiro de 2011, tive a oportunidade de conhecer um pouco mais da história de nosso Estado, a maravilhosa E.F.M.M. Começamos o passeio na Praça da Estrada onde constatamos que apesar dos anos que passaram, a Ferrovia é e sempre será uma gigantesca lembrança patrimonial e humanística de pessoas que deram suas vida pra que hoje o Estado pudesse estar se desenvolvendo.
Ao longo do passeio, constatamos alguns descasos que já estamos cansados de saber, denunciados constantemente pela mídia, tais como a ação de vândalos, a falta de manutenção e a ação do tempo. O passeio foi emocionante, pois apesar de outras vezes feito o mesmo percurso, nunca tinha parado para ver e sentir a inigualável sensação de energia, algumas ruins, outras boas, e uma imensidão de vestígios da história que por sinal deveriam ser preservados, e não são.
Tive o imenso prazer de conhecer um Senhor que vivenciou a construção da E.F.M.M, cansado pelo peso da idade, mas alegre por ter cumprido uma missão de ser durante longos anos o maquinista do trem, levando e trazendo o sonho de vidas melhores. Pessoas como ele que vivem até os dias de hoje têm o nosso mais sincero respeito, pois contribuiu muito para que o Estado pudesse estar se desenvolvendo. Pessoas como ele fazem parte de uma história viva que mais parece uma lenda, de tão sofrida e tão horrorizaste e que teve uma bela repercussão. Ao longo do caminho percebemos também que alguns tesouros muito valiosos se perderam com o descaso, e com isso posso assumir que a partir de hoje a preservação da história será uma “briga” minha.
Amauri Ribeiro Fernandes
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