Ainda como parte da pesquisa "Oralidade", fizemos uma viagem ao Seringal Santa Catarina, na região do Baixo Madeira - Rondônia, nos dias 17 a 19 de junho. Foram 8hs de barco até chegar lá, e mais 12hs na volta (subindo o rio). Rita Queiroz, artista plástica e herdeira do Seringal, foi com a gente.
"Sob o calor infernal, conversas estranhas... Pessoas falando de doenças, do modo de vida beradeiro... Foi assim o início da nossa viagem ao Seringal. Partimos rumo à investigação de "Coronéis de Barranco" e do Barão Abelha, pai de catarina, e também de vestígios dos trabalhadores da EFMM. No Seringal Santa Catarina, observamos o tempo, o varadouro - uma espécia de trilha, que simbolicamente pode ser representado pelo rio ou pelos trilhos da ferrovia. Nos 2 dias que passamos no Seringal, tivemos a oportunidade de subir por um "furo" e chegar a um grande lago com uma Cachoeira, onde Catarina, a filha do Barão Abelha, depois de enlouquecer, sentou-se e ali permaneceu até sua morte".
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